Desertos alíseos são os que cruzamos na vida apenas uma vez. O deserto faz sede e embebeda a sede, emebeda o ser, o parecer, bebemos areia e paixão, enchemos os pulmões de flores, matamos o deserto com o amor e amamos, porque o deserto somos nós.
Sei um deserto. No deserto, sei um ninho. O ninho tem penas, as penas são leves e o mais alísio sopro as desliza.
Queremos voltar? Porém, as penas de amor voaram, na certeza de que só se encontra o mesmo rumo, o mesmo ninho, uma vez na vida.
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