Uma linguagem nova entre nós, mestres do subtil, senhores do silêncio eloquente
Codificar o toque, anexar nomes aos lábios - sem palavras - dilatar o vazio e diletar na pele o prazer
Calçar a solidão no mesmo pé, erguer a torre maior de promessas, sopros, dizeres de amor, os mais insensatos balbucios que lambem os ossos, diletamente, tu e eu, diletantes somos de vida e sonhos
Uma nova linguagem, seva houver, talvez
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