Não, não somos nada, nem palha, nem poalha nesta vida, nem mó, nem pó, nada que sirva
Nem sequer doamos o que queremos, nem queremos o que damos, nem ao demo nos juntamos
Em tudo há um mas, um não obstante, conector que invalida qualquer tese diletante
E, por isso, apesar da prosa atrás indigente, somos mais do que fomos dantes, mais livres, mais empolgantes
Menos empolgados do que então. Crescemos para dentro, flores da terra somente. E depois? Que mal faz termos a alma onde o corpo já se sente?
Tranquilamente, meu amor, tranquilamente, rompe o cerro da vontade, tu que ainda caminhas, voa onde puderes, tu, sim, que és mais gente.
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