Quando embarquei neste caudal, o rio demorava mais, então nascido, a terra pisada diáfana e pura, no seu reino escondido de amargura
E sem saber que linhas levaria o meu futuro, cozi todas as palavras fervorosas, em laços duros e felizes
Então, não havia tempo, nem lugar para tudo
Sinto-me agora o saco enjeitado de um mendigo, trapo amassado sem nada ter vivivo
Deixo aos deuses a resposta ao meu desígnio. Dos deuses recebo um olhar limpo e benigno
Talvez seja assim que morrer faça sentido quando se quis do mundo o maior prodígio
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