3.6.22

Fervilhar

Saber de ti, por onde andas e o que pensas, achar de ti o riso ou o olhar, fermentar memórias, as que não temos, fervilhar com elas, as não tidas, enternecer as nuvens na paleta com os laivos rubros de um beijo e os lábios acesos para mais desejo.

É tudo isto um risco de paixão e em cada curva crescer mais dentro a berma estreita e estreitados dentro vivermos a noite derradeira, quiça suprema.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

No rescaldo do tempo

Como estás hoje no teu mundo? Moras a terra justa, drenas o tempo em barro seco, ou enleias memórias num novelo? A que te sabe o dia, um mor...

Mensagens populares neste blogue