Fim de tarde, com o céu rasgado em luz, a morte lenta do dia, a vinda lenta da noite, seus pássaros apressados, seus cães com vagos latidos, o fim da tarde leva-me sempre consigo.
Vai o dia, fica a noite, morremos devagar, no tempo ido, caímos na bruma que traz, do mar, a melancolia.
Fim de tarde, e eu sou o pássaro sem ramo, sem bando, sem pouso, com uma asa abatida, não voo longe, não sei sequer voar.
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