Nestes dias comecei a ter medo de viver, tanto a morte me redoeia. Não sou eu que morro, é qualquer coisa no mundo que está a apodrecer e cheira a desastre, a degradação, a restos mortais do homem bom que nasce naturalmente bom e prova moderadamente a árvore do conhecimento.
O medo é esse arrosto de ignomínia que transportamos todos, quando nos calamos e deixamos que o alto Olimpo nos sugue tudo, nos retire a vontade de viver nos obrigue a carregar destinos traçados, sendo o livre-arbítrio a eterna utopia que nos resta. Ou a morte interior.
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