23.8.22

Banho de Lua

Banho de Lua além longe alguém urge e é o estio a desfilar. Banho lunar nas longas noites estivais, intangíveis estrelas a vibrar, talvez mortas na camada úmbria do universo.

Banho nesse céu de luz e lima luminosa, é de noite que a alma se dilui no tempo e o tempo se distende para a comunhão da imensa morte.

Mas sob a Lua nenhuma morte se apresenta e a vida ferve, contrai-se e reentra na forma mais subtil do amor de quem o tenha.

Assim é a Lua que me banha, assim o Amor que me sobe à pele e nela se apascenta.


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