tudo ceifa a morte sedenta de húmus
Eu que sóbria semeio sementes vivas de palavras
Pensando, pesarosa, os dias sem mais peso que uma folha senil de outono
Eu que reduzo a vida a uma folha lisa, ainda assim encero todos os dias o olhar
Não vá o amor contra-natura que é a jovem paixão seródia
Reverberar pelas tardes como rosa tardia aberta no coração
E saindo da escura morte seja a mais nupcial das noivas de verão
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