24.10.22

Sem espaço

Não importa o vazio, importa mais a ausência de espaço a preencher

Nada, não há lugar onde, nem forma de

Apenas a descida, a queda, a exiguidade do nome e depois da carne

Singelamente, não há espaço a preencher e o nada consome o que resta

Não basta viver, é preciso ocupar demoradamente o espaço e ficar

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

No rescaldo do tempo

Como estás hoje no teu mundo? Moras a terra justa, drenas o tempo em barro seco, ou enleias memórias num novelo? A que te sabe o dia, um mor...

Mensagens populares neste blogue