Não, não sei fazer da noite um lago de cisnes e nós nele a redopiar dentro
Era bom que pudesse fazer isso e atravessar este barro pardacento nas janelas
Para a claridade que sabemos nossa, algodão e nuvem na névoa em luz
Era bom chegar a tua voz ao meu ouvido, pequenina e trémula como um papiro desfeito
Tanto te diria, amor, mas sobretudo calava a solidão e entre nós só havia (haverá) gente, muita gente, mas estaremos, (estaríamos), sós.
No sonho de talvez ser, abismamos a realidade que não nos deixa dizer, lançar
um elo imaterial, que prende, desprende, reparte a portentosa voz do amor
Até o amor chegar
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