As pessoas são como as árvores, quando o vento lhes dá e se tocam, quando o tempo lhes dá e crescem, quando a morte lhes vem e secam.
Quando os ramos se alongam, mas já não crescem, quando a seiva sobe aos lábios e às sementes.
Quando o tempo vem, as árvores amam-se por dentro, entrelaçam-se dentro, reúnem na terra o prazer, cerram os dentes e lançam raízes longas, longamente enternecidas, sem ninguém saber.
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