4.5.23

Precaridade

Esta precária dor habita o meu profundo sempre, habita agora, no dia seguinte, a simples dor das salas vazias, o eco que rebate e volta e não mente

Esta mão precária solta-se, alta, e toca o céu das bocas secas, onde morrem palavras por decreto

Ou por desistência súbita dos versos e dos sentimentos

Estas palavras por ler e por dizer são esse eco substantivo

O som que rima com amigo

Que rima sem sentido

Que nem sequer rima comigo

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