Esta precária dor habita o meu profundo sempre, habita agora, no dia seguinte, a simples dor das salas vazias, o eco que rebate e volta e não mente
Esta mão precária solta-se, alta, e toca o céu das bocas secas, onde morrem palavras por decreto
Ou por desistência súbita dos versos e dos sentimentos
Estas palavras por ler e por dizer são esse eco substantivo
O som que rima com amigo
Que rima sem sentido
Que nem sequer rima comigo
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