Ainda vivo por mim, por ti, por todas as mulheres de que descendo, por todos os filhos que tive e pelos seus filhos e por todos os rumores do silêncio vivo
A vida, entendes, é por ela que me decido, corto à direita e à esquerda, perco perícia no ofício, pois já me esgotei no que dei ao mundo
A foz, assim, se avizinha. Não me peçam que viva mais do que me dá a vida. O amor nos teus olhos, a sombra das oliveiras, tão pacíficas, e ficar assim a beber cada segundo, sem pressa de me vencer e não vencida
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