14.3.25

Com pena e penas

Há poemas com pena, muita pena, e há poemas com penas

Uns têm apenas a pena com que apenas alguém os escreve

Os outros estão cobertos das penas que dão asas

Eu gosto mais dos que voam, na lijeireza dos sons e seus nomes

Os poemas cheios de pena são vogais arrastadas pelo lodo

Pena tenho eu de quem não faz poemas 

Com as penas garridas

Dos pássaros vivos das nossas vidas

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Som /S/

Sabes o sangue? A seda, sudário, sedução e sede Sabes a semente, sémula, sépia na pele unção e neve se o solo cede Sabes o sono, silva, salv...

Mensagens populares neste blogue