Lá fora, os carris da noite correm em direção ao mesmo fim
Passam desmembrados em sibilinos sons nos socalcos da cidade
Nós desembrulhamos a manta e com ela nos mantemos, meticulosamente sérios, enquanto os ouvimos ir e vir
Os carris da noite agudos e sublimes
Vamos mas ficamos, dentro da pele sustida, como quando o mundo nos espia e ouve
E nós os únicos com vida
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