A dor de todas as guerras
A razão de cada povo, a guerra santa que foi, a guerra cega que é
A guerra ázima de ambição
A guerra oleosa do medo
A odiosa guerra da vingança
A prepotência nas vozes que se ouvem, inferno a céu aberto
Fechá-lo urge
Os lobos, em segredo, nas montanhas, rugem
Cega, explosiva, a guerra lá longe, arde-me dentro
Levai, Senhor os homens de armas, lavai, Senhor, o clima dos seus olhos
As feridas na carne dos teus filhos, Senhor, e os teus filhos são todos
Levanta alto a tua mão e volta atrás ao paraíso
Antes do homem querer tanto saber tudo, querer tanto ter tudo e pensar que é tudo
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