ainda aqui estou a ver-te fechar as portas
uma a uma devagar, para não me expulsares de vez
deixa em cada uma um espanta-espíritos
não vá a vida vigorar-nos outra vez
sopro toda a minha ternura e em rosa desfeita
abraço os frios muros desta clausura
não olhes para trás, já ficaste mais do que devias
a vida espera-te fora das palavras que
comigo consumias...
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