11.6.08



Começar o dia com o depósito vazio, numa manhã de açambarcamento de combustíveis... ah, que azar! À terceira bomba e após uma espera de 40 minutos ao sol, com o Tejo impávido à minha direita, lá consegui atestar. Claro que depois tudo atrasou no trabalho! Os alunos do 9º a postos para prepararem comigo o exame, e eu só precisava de um café e de me sentar a cumprimentar o dia e o teu sorriso. Mas nada, trabalho concentrado até à uma, vinte minutos de almoço e as aulas da tarde logo a começar. Às cinco reunião, os primeiros golos nem os soube, o terceiro golo, segundo de Portugal, caiu-me já no talho, onde por acaso, talvez por ser um negócio pequeno, a carne não faltava e o último golo veio a ocorrer no momento em que metia a chave à porta... Notícias após, notícias e mais notícias, o medo, o pânico, a insegurança no olhar das pessoas . E se...? Pois. E eu vim para o meu refúgio, onde só conta este silêncio do meu modesto reino, um alimento subtil, inesgotável nas prateleiras dos hipermercados, ou no fundo das cisternas de gasolina: a tua solidão colada à minha.


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