na geometria do tempo
atípica - presa de um nó que aperta e prende
na geometria do tempo
decoro os dias rasos
com cores estridentes e calmas
ornadas no negro das urnas
ou das velhas talhas,
também das estradas
enchendo de alegria
o que é hirto e parado
e sondo o teu rosto
ao de leve avistado
no dia que não foi noite,
na noite que foi dia
sondo um rasgo de flores
algures aberto num sorriso
uma nova geometria do olhar
uma parada de luz
e lume
deste Inverno que nos guarda
e fere com o seu ácido
gume
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