jamais entendue
la faible fleur de la voix
le silence pareil
au brille des verres brisées
l'inquietude
lorsqu' on a le silence
au lieu de l'amour
le vide à la main
on se promène seuls
les rêveurs
aveugles comme des morts
et rien que l'îvresse
de la possibilité les
conduit parmi les chemins
au millieu des routes
au cours des villes
des étrangers qui
se regardent d'un oeuil ardent
d'une forme intime
sans que l'intimité
puisse fuir sa nature
de painture abstracte
la pensée comme pont
entre les sensations
et les mots
les rêveurs, comme les amoureux,
se sont des êtres
qui veulent rêver leur rêve ensemble
et tout est loin
tout est si près
tout est si tendre...
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