21.2.11

onde nos sabemos sós

só no pensamento
na dor reinventada

na epiderme lúcida
o lugar profundo das
palavras

apenas no íntimo relance
que a noite traz
nas letras que lavras


nas telas que semeio
no tear que balanço
com os meus dedos
obreiros

onde nos sabemos sós?
no sonho consentâneo
liso e inteiro

na face que nos arde
quando enfim
nos contemplamos

o minuto igual,
a mesma pulsação
na mesma inclinação
dos astros

inteiros

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