veste o lírio
e a rosa ausente
ou o chá que te convir
(bela-luísa, verbena, gengibre)
deita-te
com favos de lua quente
no céu infinito da tua boca
depois sopra o frio
com os (maus) pensamentos
é tarde
mas nunca cedo
sendo esta a hora de dizer
o tempo
e de deixar um rasto de nós
no ângulo (agudo)
do silêncio
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Recentemente...
Ângulos
Escuta Esta noite é mais aguda. Alguns cães ainda ladram à passagem da nossa sombra. Eu estou sentada no eixo duma escuridão sem nome. Tu re...
Mensagens populares neste blogue
-
Ele costuma escrever-lhe cartas riscadas como vinil, cartas sem nome, curtas e voláteis, mas ela lia claramente o som da voz, a saudade da...
-
Há quantas luas levamos o tempo às costas, nas mãos alagadas de suor? E há quantas luas lemos os seus sinais, as nuvens que a encobrem, rasa...
-
Atravessar contigo o rio, comove tanto, o passo tonto. Atravessar contigo o rio, uma pedra, outra pedra, saltas tu, salto eu, aqui dá fundo,...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio