O homem inquieta-se com os elementos
Quando, em excesso,
Se desprendem da Natureza,
Entre a fúria e o medo
Mas eu não temo o rugido e a intempérie,
O calor extremo, a chuva ou a neve
A mim assusta-me a Natureza quieta
As árvores paradas, os ramos e as ervas
O mundo suspenso num céu de inverno
Deve ser assim a morte
Esse silêncio inerte
Sem um aceno, mesmo que breve
No quieto sono sem colagéneo
Eterno, eterno...
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