As mãos são o leque com que abanas a quietude da vida
São mãos obreiras e constantes, daquelas que apenas os anjos e os artistas receberam
Mas não as fazes crescer para o frio nem para a neve
O criador deu-te o lastro e o navio mas não navegas para além de ti com as mãos presas ao leme
Um dia virá em que a tua sombra te sucede
e as tuas mãos serão apenas umas mãos lindas e leves
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