Uma tela cinzenta e um muro pesado
Nem uma árvore à vista, nem um pássaro vivo.
Nem tu no passeio com o teu tímido sorriso.
Nem os risos do mundo passeiam comigo
A casa entreaberta para um mundo perdido.
Não entramos nela, cai para o precipício
Lá dentro habitam as sombras que somos.
Mas os dias do fim são os dias do início.
Muda a história, expulsa a cinza do caminho. Nasceste limpo e renovado.
Não te busco, não te esqueço, não te falo,
Não mais me verás nem te verei.
Se quiseres vir, não seremos nós, pois já morremos.
13.11.19
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