29.8.20

De amor e de água

A fonte corre
Tem muita água, corre para fora
Vamos à fonte, a fonte entorna
A água desce, se a seca vem, a fonte seca, não sobrevém

Depois da chuva a fonte brota
Se não há chuva nada transborda
e a cascata que vem da fonte é um fio de água leguminosa

O amor vai na água, corre silente e em forma gasosa, 
flutua para sempre

O amor seca se a fonte é muda e invidente e o fio de água dura a gestação da menor rosa, 🌹 a vida breve de um afluente
 
Há que chover no amor e lançar chispas, setas, devaneios, assaltar a noite com velas e visões, de lábios alerta a novas monções

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

No rescaldo do tempo

Como estás hoje no teu mundo? Moras a terra justa, drenas o tempo em barro seco, ou enleias memórias num novelo? A que te sabe o dia, um mor...

Mensagens populares neste blogue