Não sei se alguém me lê, mas tenho a certeza de que não. São muitos anos presa em versos de paixão.
Hoje rebelo-me como as ervas que crescem mais, quando são pisadas no chão.
Amanhã volto a agradecer a alguém pela atenção de me olhar, incentivar, aproveitar de mim qualquer coisa.
Depois declino a dor da solidão e adereço-me ao mundo dos devaneios e a minha ceia é a ilusão.
São vagas que vêm e às vezes, por algum tempo, não se vão.
Ultimamente perdi-me dos teus olhos. Não sei onde estão. E das tuas palavras. Não sei quais são.
Sou intensamente intensa. Mas perco-me submergida na minha própria paixão.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio