Tudo que a memória arrecada permanece indelével no pó da casa.
Um só sopro e volta tudo à poalha luminosa que circula no ar da casa.
Sem essa poalha que dança e cai no soalho, que seríamos nós agora?
Se não tivermos memórias desenhadas na alma, somos pedras do arco de volta inteira que suporta a casa.
Se se dispersam já as velhas memórias, preenchemos a casa com palavras encantadas, rente ao rodapé em redor da alma. São grãos de pó que não sabem nada da matéria antiga que nos fascinava.
Não temos corpo presente. O corpo é a casa.
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