O teu olhar é líquido como azeite, como sumo sumarento de uma flor. O teu olhar tem nós no caule. Parece gengibre mas é canela. Tem sombras de espadachim, asas de corvo e a melancolia de uma horde de templários derrotados pela cruz.
Mas eu adoro-o. As pestanas de menino riscam o riso sob as pálpebras. Pendem para o rosto indicando caminhos. São como as estradas que se abrem no rosto, os teus sulcos de expressão. São circunvalações onde me perco.
O teu olhar braseia o meu coração. Sou de ler e fruir olhares. Como não haveria de ficar caída pelo teu?
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