As tardes já são curtas e as noites caem mais cedo. As folhas secam, as flores caem, os frutos perecem crestados pelo sol, pela chuva e em breve pela geada.
Nós também outonamos como as folhas, as flores e os frutos. Sente-se esta espécie de vulnerabilidade, uma sede de recolhimento na inteira palavra nós.
Um xaile, uma manta, o lume do teu olhar e eu sou uma árvore feliz, cujas folhas têm versos de amor, cujos frutos dão sabor à paixão, carinho e ternura que sinto por ti.
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