1.11.20

A tua suavidade

Suavizo a revolta, a funda revolta e depois (re)volto a ti

A suavidade que me falta és tu, tu és a suavidade. O mundo é grande, o mundo é muito agreste e eu preciso da tua suavidade de dar de beber à minha sede de dar de beber à tua sede, não quero pensar em mais nada, deixem-me ficar quieta e calada frente ao mundo, o mundo em frente, é muito mundo para nada

Se eu tiver de morrer não quero morrer ocupada

Senão contigo, a suavidade da tua pele, a tua voz suavizada, a suave sombra do teu olhar desassombrado



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