23.11.20

Canto

Sou a doença e o antídoto, ninguém me abana, ninguém me acolhe, ninguém me sonha assim fraca e destemida

Ligeira e bailarina em equilíbrio na cota de um verso, rimo com o rumo certo da poesia

Mas encanto e desencanto são variações do canto

Hoje canto a vida, o amor e a liberdade.

Amanhã posso ficar retida num triste recanto e não há melhores asas para a escrita do que a verdade


Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Ângulos

Escuta Esta noite é mais aguda. Alguns cães ainda ladram à passagem da nossa sombra. Eu estou sentada no eixo duma escuridão sem nome. Tu re...

Mensagens populares neste blogue