O mundo apagou-se. Deixou-nos a plena lua a iluminar o bairro. Foge nesta noite obscura qualquer coisa imprecisa sob o luar. Foge de mim o que me falta.
Algo como uma mecha de luz, um fio de água limpa do teu rosto, um beijo aceso de madrugada, algo apeado do teu sorriso que chegou brevemente a mim, talvez a sombra dos teus lábios, lume que acendi agora mesmo, quando se deu o apagão do mundo.
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