Se nos calássemos agora, morreríamos tantas vezes quantas as vozes perdidas nestas límpidas horas?
Se nos calássemos o que nos ruia? E se nos falássemos quem desertaria? Quando morremos um para o outro? Se unirmos as mãos como trepadeiras ou se as pousarmos no vazio do nosso ventre?
Se não fizermos nada, haverá pó suficiente para apagar o brilho dos teus bravos olhos inocentes? Que destino nos impera ou nos largou nesta elevação do tempo, nós que somos raízes enlaçadas pelo medo?
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