Não é tarde de mais para quem quiser, seja lá o que for que queira querer
Nunca é tarde para mudar a vida, albardar a montada com alforges, sonhos a bambolear e ao longe as breves torres da miragem
Ainda vou a tempo de arrastar as vestes pelas estradas, qual rainha deposta com andrajos e a loucura no encalço
Mas querer é tudo que nos basta, porque um dia haverá que o querer nos acha, na moldura de um amor possível que se solta, água gazeificada subitamente liberta, borbulhante de vida e descoberta
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