13.12.20

...

O que posso dar-te agora? A paz do meu corpo, não a sua perfeição. As rugas do meu rosto, não a maçã rosa que já fui.

Mas posso dar-te tudo que te complete. Companhia, ternura, dedicação, palavras de amor lançadas à luz desta cibernética exposição. Até a minha vida, se isso te desassombrar. 

Meu querido, acompanhar-te nesta viagem de tantos anos tem sido um privilégio. Mas tens de seguir na direção do mundo. Desce fundo deste nosso sortilégio.


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