Como estás tu, como passas estes dias desvairados com uma placa de mármore sob os pés e chumbo no céu? Como passas os dias vazios de sol, nítidos de poesia neutra, como respiras o mundo irrespirável?
Que reténs do nós que fomos que valha a pena ficar no guarda-joias da nossa existência e que pensarão os outros de nós se encontrarem as contas partidas de um tão longo laço de amor?
Conta-me como é ser depois de termos sido. Mostra-me, oh, mostra-me o teu olhar tão longamente amado mesmo se, porventura, imerecido.
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