2.2.21

Credo

Eu acredito. Eu não consigo deixar de acreditar. Eu dou crédito à vida, às pessoas e ainda dou mais ao amor. É um credo convicto, aquele que norteia a minha ausência e impulsiona a minha presença. As coisas para mim são claras, antitéticas, o bem e o mal, a vida e a morte, silêncio e diálogo, eu e tu. Creio que é minha toda a felicidade que sobrar, todo o riso das coisas imerecidas, o doce acinte da renovação.

Creio no amor como imagem de um deus maiúsculo que nos criou crendo em nós como em si mesmo. Creio no amor como na dimensão mais digna e pura da nossa humanidade. 

Eu sei, eu creio, eu acredito. O resto do meu tempo é meu. E nunca imaginei que não o viveria com a intensidade maior que puder ser.

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