Volta ao início do começo e recomeça onde começaste, volta a sentir o que sentiste, conhece quem conheceste reconhece o que escolheste, volta tudo atrás, trás o montante a jusante, volta ao mesmo néctar, prova o mesmo orvalho e a chuva que já choveu, respira o vento norte na coutada, assombra as assombrações que nos rasgam a alma e não deixes de voltar ao princípio do princípio que ainda somos, resgata, recolhe o que puderes da tempestade, ergue um lume aceso na roda dos olhos, dança leve a lava, aquece as brasas e as cinzas, acaso o amor valha essa valsa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Recentemente...
Temos pena
A existência quem disse que se dissolva todos os dias na mesma velha taça dos mesmos dias? Um qualquer existencialista privado do sonho, uma...
Mensagens populares neste blogue
-
Ele costuma escrever-lhe cartas riscadas como vinil, cartas sem nome, curtas e voláteis, mas ela lia claramente o som da voz, a saudade da...
-
Entre montanhas planeio voos e plano sobretudo o lugar da ilha A vida existe mesmo que a não queira. Mesmo que a chame e a submeta aos pés d...
-
Comecei a desaparecer suavemente, com a mesma anónima entrada que fiz no mundo Vi com estes olhos a ruína do mundo, o mover de lodos e areia...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio