o impossível candelabro que me cega, não me guia, nos corredores desatentos
não tropeço em nenhum abraço, porque caminho na invenção do caminho e meu o faço
e o que invento é esse corpo em que tropeço, o abraço em que me aninho e que, na minha noite, por mim se faz noivado
e assim, caminho por dentro desse abraço e apago qualquer outro som que não seja o sublime vislumbre do teu olhar amordaçado
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