A esta estranha luz da madrugada chamo eu de renascida e, nova, renovo os meus sentidos
A este estranho olhar da primavera, ainda que esquivo, chamo de vida e, viva, vivo o rodar do meu vestido
A este estranho brilho da tarde, chamo loucura e, louca, alcanço, na baínha do meu pobre coração, o meu limite
A estas letras perdidas chamo caminho e nelas me encontro comigo, uma estação de comboio, num só sentido,
A calmaria é um atalho para nenhuma saída, bem sei, mas eu viajo na linha do olhar até onde a vida vai e volta, esquecida
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