É extraordinário que a caixa de mensagens seja uma espécie de sarcófago da dor, quando andam por lá vozes e palavras dos nossos fantasmas mortos. E dos outros, os que continuam vivos e partiram ou nem sequer tiveram tempo de chegar.
A nossa vida tornou-se um fio de fibra ótica que nos armazena e nos absorve a ponto de não sabermos onde se encontra a triangulação entre a vida e a morte.
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