com tanto sol, amor,
semeia quem podes semeararranca o que tiver de ser
centeio seja ou erva maninha
monda-te como puderes ainda
com tanta chuva, amor,
na fímbria do coração
corta as inúteis gorduras
as indomáveis pedras
e sente, sente como palpitam as rosas
com tanto sol, amor,
demora tanto esta viagem,
entre raízes, secos sargaços
removo as coisas bravas
para (de)morar nos teus braços
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio