Estou à lareira com um copo e sem ti, mas estranhamente contigo aqui estamos os dois presos na chama, o meu olhar nu chama o teu corpo, junto, bem junto do meu, envoltos em paz mas na flama de um só desejo.
Meu amor, o copo verte a vontade de te ver, e eu absorvo a razão de ser tarde, talvez, para este longo serão na idade de permanecer. Esta longa paixão na idade inversa. Este longo toque que nunca pôde viver.
Senhor, eu não sou digna deste sonho, nem deste suave prazer, mas dizei uma só palavra e a minha eternidade será salva.
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