A Lua divaga, nítida no céu, como um novelo por encetar à espera da mão que o teceu
Na terra, em meu quarto, divago eu, como um corpo preso ao solo que o quer receber
Na vida, divagamos todos, na vaga, ou sem vaga, com a vaga do vazio no olhar
De dia, tudo que fazemos é vago, sem sentido maior, porque não caminhamos na rota certa do amor
Nos momentos de sonho, divagamos com as rosas que um dia ainda jovem colhemos
Mas tudo é tão sensível na pele e tão sereno no olhar... Olho por cima da Lua e sempre vejo a água limpa dos teus olhos, a tua luz a passar
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