Estás perto. Sei quando desventras o coração e deixas um raio de sangue na paisagem
Por mais dias que a Terra tenha, enquanto a tua memória existir, haverá sempre um raio de sangue meu nessa paisagem
Modelo os teus gestos com as minhas mãos. Fecho os olhos e ouço a tua manhã. Os teus (des)acordes vibram-me alto na memória
Enquanto espalhas o teu sangue por outras paisagens eu serei sempre aquela que te segue, descalça na multidão, montanha acima, calçada abaixo, nas vielas do tempo ido que, muitas delas, desembocaram no presente
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