Ai, amigo, veio de madrugada, a asa suave, veio na suave madrugada, veio na asa da madrugada a suavidade desejada
E o sono fechou-se no sabor do fruto enamorado
Uma sombra, pele indistinta, suavíssimo ardor do corpo achado, ai amigo, o sono veio enfeitiçado
Veio no sono o corpo achado, no sono veio o indistinto, ai amigo, que suavíssima bátega de um silencioso afago
E o sono fechou-se no fruto enamorado
Na madrugada estava o teu corpo, indistinta voz apagada pelas sombras, apenas afago e desafago,
E o meu sono fechou-se no sabor do fruto enamorado
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio