29.12.22

Dialética

Esta sempre foi a dialética dos corpos, sem embargo, amor, sopro o sol, escrevo a semente, a flor resiste e o amor insiste. A pele, primeira premissa, o desejo é a segunda, a conclusão é esta, a febre amante, a febre de papel, e a dedução, demente, depois de lançarmos longe o silogismo, a voz contente. Tudo recomeça quando acaba, essa é a verdade contingente.

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