Cereja, sereia seja, o que nos queima é fresco, é a consubstanciação do beijo
Seria sério ensejo, que fosses subita e serenamente meu, como do mar é o ribeiro, como da terra a raíz, como do corpo o desejo
Diz, onde afundas os medos, onde crescem as cerejas que dispersas e me chegas aos lábios secos
Pensa, o que queima em nós é líquida chama de seda leve, lava que lavra no silêncio que se escreve
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